quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

A Última Missão

Acordo com uma dor de cabeça descomunal. Mal consigo abrir os olhos. Mas que raios é que bebi a noite passada? Não me consigo lembrar de nada, a minha cabeça está simplesmente uma confusão. Um cheiro metálico preenche-me as narinas, um cheiro que não sentia tão intensamente há muito tempo. Sangue. Apercebo-me que estou deitado no chão, um chão frio e molhado. Com um pânico crescente, tento levantar-me. Tenho algo na mão, um objeto demasiado familiar dos meus tempos passados. Mesmo antes de a ver, já sabia do que se tratava. A faca está completamente coberta de sangue, tal como o chão à minha volta.

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