Com dificuldade,
consigo sentar-me. Examino rapidamente o meu corpo. De onde é que este sangue
veio? Cautelosamente, olho ao meu redor. Finos raios de luz vindos da janela
iluminam escassamente a sala, é de dia mas as persianas estão fechadas. Os
quadros, anteriormente pendurados nas paredes, estão agora no chão, estilhaçados. A
mesa à minha direita está partida, assim como as cadeiras à volta dela. O que é
que aconteceu aqui? Levanto-me, olhando para trás. Algo jaz imóvel junto
a mim, não consigo perceber o quê. Aproximo-me e o terror apodera-se de mim.
Claro, o sangue tinha que vir de algum lado.
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