A
porta está destrancada. Ótimo, não me
fizeram a vida difícil. Lanço um último olhar à minha mulher estendida no
chão. Ao menos agora sei que não fui eu o responsável por aquilo. Vou-te vingar. Nem que seja a última coisa
que faça. Saio pela porta e percorro o corredor até às escadas, descendo-as
o mais depressa possível até à garagem subterrânea. As sirenes da polícia estão
mesmo em cima de mim, os primeiros agentes no local já estarão a entrar pela
porta de entrada agora mesmo. Não tenho tempo para arrombar um carro e fazer
uma ligação direta, por isso saio pela pequena porta que dá para as traseiras
do edifício e caminho apressadamente pelo passeio para longe dali. Um carro da
polícia percorre a rua a alta velocidade mesmo na minha direção.
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