segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

A Última Missão (cont.)

Instintivamente, olhei para o Carlos, que tinha uma cara de quem tinha acabado de borrar as cuecas de medo. Voltei a olhar para o indivíduo, assustado com o facto de que talvez tivesse acabado de trair um amigo só com um olhar, mas ele pareceu não ter reparado. Todos ficámos em silêncio durante um momento, sob o olhar raivoso do homem tatuado. Nenhum de nós era um "chibo" e eu sabia que o homem não teria a resposta de que estava à procura. A fúria crescente dele era palpável e, além de enervado, ele parecia demasiado nervoso, como se estivesse sob o efeito de alguma droga.

Sem comentários:

Enviar um comentário