quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

A Última Missão (cont.)

Tiro o telemóvel do bolso e fico a olhar para ele, tentando permanecer-me calmo. A empregada pousa a chávena de café na mesa.

- Não vais atender isso, querido? - Pergunta ela, com uma simpatia muito reconfortante na voz. Eu não respondo, simplesmente porque não estou com vontade para fazer conversa fiada, e ela vira costas e vai-se embora tão alegremente como veio. Eu levanto-me e dirijo-me à casa de banho diretamente atrás da minha mesa. Depois de verificar rapidamente que estou sozinho, fecho-me num cubículo e atendo o telemóvel, que não parou de tocar este tempo todo.

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