Mais
uma vez, sou assombrado por uma sensação de pânico puro. Mas tento manter-me
calmo, eles não sabem quem é que eu sou. O carro da polícia abranda
visivelmente e, por momentos, penso que vão parar mesmo ao meu lado. Faço o meu
melhor a tentar não parecer suspeito e o carro segue sempre na direção do
edifício. Caminho vários quilómetros na direção oposta. Apesar de viver nesta
zona, nunca me dei muito ao trabalho de a explorar. A minha vida sempre foi
trabalho, casa e cuidar da minha família. A minha nova vida, isto é. Encontro
um café praticamente deserto e entro pela porta. Peço uma chávena de café à
senhora simpática e sento-me na mesa mais escondida. Um som indesejado faz-se
ouvir do meu bolso. "Patrão"…
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