Era
óbvio que fosse o que fosse que o Carlos tinha feito, tinha irritado aquele
homem, e muito. Ou então talvez ele estivesse enganado. Eu sabia que, mal
entendido ou não, aquilo ia acabar muito mal. De repente, os seus olhos raiados
de sangue abriram-se imenso, a olhar diretamente para o Carlos. Algum dos meus
amigos teria feito o mesmo erro que eu, mas desta vez este não passou
despercebido. Num movimento desajeitado, o homem levou a mão à frente das
calças, no intento óbvio de sacar da arma e espetar um balázio na cara do
Carlos. Eu não podia deixar isso acontecer.
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