terça-feira, 14 de janeiro de 2014

A Última Missão (cont.)

Era óbvio que fosse o que fosse que o Carlos tinha feito, tinha irritado aquele homem, e muito. Ou então talvez ele estivesse enganado. Eu sabia que, mal entendido ou não, aquilo ia acabar muito mal. De repente, os seus olhos raiados de sangue abriram-se imenso, a olhar diretamente para o Carlos. Algum dos meus amigos teria feito o mesmo erro que eu, mas desta vez este não passou despercebido. Num movimento desajeitado, o homem levou a mão à frente das calças, no intento óbvio de sacar da arma e espetar um balázio na cara do Carlos. Eu não podia deixar isso acontecer.

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